O Blog

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Cinema 4D – Relato



Sabe quando você vai ao parque de diversões e decide ir aos brinquedos mais perigosos para ter a sensação de adrenalina? E você sai de lá totalmente eufórico, com uma mistura de medo acompanhados de ataques de risos? Foi exatamente assim que me senti ao assistir “No coração do mar” em 4D. A melhor parte foi que não precisei sentir medo para ter as demais sensações, o que em minha conclusão, foi muito bom! (falou a pessoa que morre de medo de parque de “diversão”, haha) Pode se dizer que foi a experiência mais incrível que tive dentro de uma sala de cinema. Sai da sala com um sorriso estampado no rosto.

O filme super combinou com os efeitos que a descrição da sala prometia: “sensações de chuva, frio, cheiro e movimentos”. Mas foi muito mais incrível que isso. Quando aconteceu uma tempestade no filme, um flash bem forte acendia na sala representando um raio! As cadeiras se moviam no balanço do barco. E quando começou a pegar fogo, um cheiro (meio indefinido) subia no ar. A sala continha muitos ventiladores no qual faziam o ambiente ficar bem frio, com isso, transportando o espectador para o filme.

Eu estava ansiosa para aparecer os efeitos de água, já estava ficando chateada, pois havia passado uns 20 minutos e nada dos jatos que prometiam. Quando chegou na ação do filme (quando a baleia finalmente apareceu) foi tanta água, tanta água que fiquei com o rosto todo molhado. E não aguentava mais rir, porque foram todos os efeitos de uma vez, ficava me defendo a toda hora e quando olhava para a tela, alguma coisa vinha na minha direção. Quando eles chegaram em terra firme, até suspirei aliviada!

A única coisa que achei desnecessária no 4D foi um pedal que tinha atrás na cadeira que batia de vez em quando nas costas. Até achei que alguém tinha chutado a cadeira, mas disseram que era pra gente dar um tranco, mas não gostei não, me senti bumbo de bateria! Haha

Agora, quando vejo a sinopse de algum filme, sempre penso nas possibilidades de efeitos que a sala 4D pode transmitir, se eu achar que no filme pode acontecer todos eles, com certeza minha escolha é o 4D. É muito incrível como os efeitos são sincronizados, acho que todos os filmes deveriam ser pensados para serem reproduzidos nas salas 4D.



PS1: Fiquei pensando enquanto assistia, se acontecesse o fim do mundo naquela hora e tudo começasse a desabar, eu nem perceberia, pois já estava acontecendo tudo dentro daquela sala! Hahaha

PS2: Eu assisti o filme no Cinépolis de São Bernardo, sei que tem salas do Cinemark com a opção 4D também, são as cadeiras D-BOX, não conheço, não sei se é do mesmo jeito. Resolvi colocar o nome no final para não parecer propaganda e se caso vocês forem na do Cinemark e acharem ruim e assim quererem me matar!

Ouvi dizer que as cadeiras D-BOX balançam conforme o barulho, as do Cinépolis não, elas mechem conforme a ação do filme, mas não posso afirmar nada, pois ainda não experimentei as D-BOX.

Dicas:
-Dependendo do filme, vai de blusa. Geralmente o ambiente é muito frio! 
-Vá preparado(a) para molhar as madeixas! 
-Se tiver tontura aconselho não ir, dependendo do filme as cadeiras mechem bastante. 
-E se vocês forem me chame! Haha!


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Marcas! (Parte 4-final)

Continuação da história que inventei para um trabalho de faculdade que acabou se estendendo em 4 partes!

As descobertas


Daniel virou um vingador. Matava todos aqueles que já tinham cometido algum tipo de traição. Achava que as pessoas mereciam ser punidas.


Helena continuava doente e nenhum médico conseguia descobrir o que ela tinha. Por isso Daniel convenceu ela a ir morar em seu apartamento.

  Enquanto jantavam, Helena perguntou á Daniel o que era o gosto estranho na comida, mas ele dizia que seu paladar tinha ficado amargo por causa da doença e dos remédios.

  Quando Daniel saiu no dia seguinte, Helena resolveu procurar pela casa por algo suspeito. Não sabia o que deveria procurar exatamente, mas desconfiava de alguma coisa. Foi para o armário do banheiro, onde ficava os remédios, no meio deles continha um chamado “Cymbalta”, Helena já havia escutado sobre aquele remédio, era para pessoas depressivas e com enxaqueca, mas Daniel nunca havia mencionado nada sobre isso para ela. Pesquisou na internet e descobriu os efeitos colaterais.

- “...cansaço, sonolência, vertigens, febre” - Helena lia cada vez mais desconfiada.

  Foi para a cozinha e revirou a lata de lixo. No meio de restos de comidas e embalagens encontrou uma cápsula aberta. A essa altura Helena tinha certeza de onde vinha sua doença.
  
Daniel tinha saído para ir ao teatro. Estava ensaiando para uma peça nova. Ronaldo era seu amigo na trama, mas também estava se tornando seu amigo na vida real. Era difícil não se tornarem amigos, compartilhavam o mesmo camarim e Ronaldo era muito divertido, aquele tipo de pessoa impulsiva que falava e fazia as coisas sem pensar, tornando tudo tão espontâneo e divertido.

- Cara, você não sabe - disse Ronaldo á Daniel no camarim.
- O quê? – respondeu Daniel.
- Coloquei um detetive atrás da minha mulher. Acho que ela está me traindo.
- Que chato.. A pessoa trair você é porque não tem um mínimo de consideração. - respondeu Daniel inconformado.
- Pois é cara, não sei o que fazer se ela estiver me traindo.
-É só dar um fim. – respondeu Daniel sendo ambíguo.
  
Daniel chegou em casa e Helena estava pálida deitada no sofá. Perguntou se ela estava se sentindo bem e ela disse que não.
 
 O que Daniel não sabia é que Helena tinha passado pó no rosto para parecer doente. Resolveu pedir comida, pois achava que tinha exagerado nas doses de remédio na comida dela e ele estava exausto para cozinhar.

  Helena ficou decepcionada, pois esperava surpreendê-lo colocando o remédio na comida e acabar com tudo aquilo o mais rápido possível.

  Chegando a noite, Daniel foi para a cozinha e começou a cozinhar, habitualmente Helena foi tomar banho e quando saiu Daniel olhou para ela surpreso. Helena percebeu que a maquiagem deveria ter saído e ficou assustada.

  Daniel voltou para a cozinha, abriu as cápsulas e despejou o conteúdo no prato com arroz e feijão, afinal, Helena já parecia melhor.

  Helena pegou o celular para tirar foto dele jogando remédio na comida. Encostou na parede, colocou o celular encostado no corpo e direcionou para Daniel, quando ia apertar para tirar a foto, Daniel olhou para trás e viu Helena. Na hora ela escorregou pela parede e Daniel correu para segurá-la.

- Oh! Me deu uma tontura, quase desmaiei. – disse Helena sem ar por quase ser pega no flagra.
- É melhor você se deitar – disse Daniel olhando para o celular, cuja tela estava toda preta, pois Helena tinha colocado o dedo na frente da câmera.

  Por via das dúvidas, Daniel voltou para a cozinha e acrescentou mais algumas doses do remédio na comida. Quando Daniel levou a comida, Helena ficou receosa.

- Coma! – Disse Daniel.

  Helena pensou um pouco, mas não podia colocar tudo em risco, então agiu normalmente e comeu tudo.

[...]

  Bem cedo, Daniel se levantou e olhou para Helena, estava dormindo tranquilamente. A dose a mais havia funcionado, pois ele havia batido palmas 3 vezes e ela nem tinha se mexido.

  A caminho do teatro foi pensando se ela realmente tinha descoberto alguma coisa, ou se era apenas paranóia sua. Quando chegou foi direto para o camarim, estava vazio, mas logo em seguida entrou Ronaldo suando frio. Ele fechou a porta e a trancou. Daniel levantou e ficou perplexo, Ronaldo estava armado.

- O que aconteceu?? –perguntou Daniel atônito.
- Eu ma..matei ela!! – respondeu Ronaldo colocando a arma em cima do balcão. 

Daniel arregalou os olhos. Ronaldo continuou falando muito eufórico.

- E agora, o que eu faço?? O que eu faço??

  Daniel pensava a mesma coisa, o que ele ia fazer?! Estava envolvido em um crime indiretamente e não queria a polícia o interrogando. Então tentou influenciar Ronaldo.

- Cara, volta lá e se livra do corpo!!
- Não, eu não vou aguentar viver com isso!! – Gritou Ronaldo.

  Ronaldo pegou a arma, apontou para a própria cabeça. Quando Daniel foi em sua direção para impedi-lo, Ronaldo atirou. Sangue voou em Daniel sujando seu rosto e sua roupa. Daniel se preocupou, agora ele fazia parte da cena do crime. Não demoraria para a polícia juntar dois mais dois, afinal, ele estava ligado direto e indiretamente com os crimes anteriores.

  Resolveu fugir. Saiu pelos fundos e escolheu os caminhos menos comuns para não encontrar ninguém. Não teria problema se a perícia acha-se algum vestígio de Daniel no camarim, afinal, eles dividiam o mesmo camarim.

- Vou para casa me lavar, trocar de roupa, volto e finjo que acabei de chegar. – Pensou Daniel enquanto dirigia de volta pra casa.

[...]

  Helena acordou se sentindo muito mal. Quando tentou se levantar sentiu tontura, mas precisava se esforçar, Daniel já estava desconfiando e ela não podia ficar naquela casa nem mais um dia.

  Pegou um saco plástico, foi para a cozinha e colocou um pouco de comida dentro. Levaria a comida e o remédio para a polícia e provaria que estava sendo envenenada. Voltou para o quarto e se arrumou devagar, pois ainda se sentia muito mal. Quando foi ao banheiro pegar o remédio, ouviu a porta da casa se abrir e se escondeu no box.

  Era Daniel que chegou e foi direto para o banheiro se lavar. Tirou a camisa e jogou dentro do Box sem olhar. Helena viu a camisa caída em seus pés cheia de sangue, arregalou os olhos, colocou a mão na boca e prendeu a respiração. Helena inclinou a cabeça devagar e olhou para fora do Box, viu as mãos de Daniel na pia se lavando, e a água que descia pelo ralo continha sangue. Helena voltou para dentro do box e lágrimas escorriam pelo seu rosto.

 Daniel foi para o quarto se trocar e o encontrou vazio.

- Helena! – Disse Daniel rispidamente.

  Daniel ouviu um barulho, correu para sala e encontrou Helena procurando a chave da porta. Quando Helena o viu se desesperou, os diversos chaveiros que colocava em suas chaves para não perdê-la, atrapalharam-na de encontrar a chave certa da porta, quando conseguiu colocar a chave na porta e abri-la, Daniel apareceu e bateu a mão na porta, fechando-a com um estrondo.

  Helena saiu correndo, Daniel trancou a porta e gritou.

- Helena! Volta aqui!Você não pode ir embora! - Sua voz ia diminuindo o tom. - Eu tenho que cuidar de você... você não está bem! – Enquanto falava, caminhava para a cozinha.

  Na cozinha Helena ia pegar uma faca. Quando Daniel apareceu, ela estava de um lado da mesa, e ele de outro.

- Por favor Daniel, me deixa ir embora! – Helena chorava. – Me deixa sair... por favor
-Você não pode, você está doente e eu estou cuidando de você, eu te amo Helena! -  Daniel falava normalmente, mas seu olhar estava longe.

  Helena não sabia o que fazer, então resolveu entrar no jogo e fingiu desmaiar. Como esperado Daniel correu para segurá-la e levou ela para o sofá. Quando Daniel colocou Helena no sofá, ela pegou o bibelô da mesa e acertou-lhe a cabeça. Daniel caiu no chão e Helena correu para a cozinha e pegou uma faca e a chave que estava em cima da mesa, quando se virou, Daniel estava em pé atrás dela. Helena levantou a mão para golpeá-lo, mas Daniel segurou a mão de Helena tão forte que a faca caiu. Enquanto segurava sua mão, Helena olhava para ele e não via expressão nenhuma em seu rosto. Suas mãos já estavam ficando dormentes, levantou a perna e deu uma joelhada no estômago de Daniel, ele a soltou. Helena abaixou e pegou a faca, mas Daniel pulou em cima dela e a segurou pelas mãos de novo. Por causa do peso dele sobre seu corpo, Helena não conseguia se mexer.

  Daniel pegou a faca de sua mão, Helena aproveitando a mão livre, deu-lhe um tapa no rosto, arranhando-o todo, no mesmo minuto, Daniel bateu nela com a mão que segurava a faca e Helena desmaiou.

  Quando acordou, Helena estava amarrada na cadeira com uma gravata. Daniel estava em pé na frente dela, segurando a faca.

- Porque você está tentando fugir de mim? Não fiz nada para você! Eu só queria cuidar de você... então porque você está fazendo isso??!! – Gritou Daniel.

  Helena chorava e tentava se soltar.

- É boa a sensação?? - perguntou Daniel se aproximando de Helena - Afinal de contas você já fez isso comigo, me amarrou... e me cortou – Então Daniel encostou a faca no rosto de Helena, lhe cortando ao lado dos olhos e descendo para a bochecha.

  Então o telefone tocou.
  Daniel pegou o telefone, colocou a faca de volta no rosto de Helena e disse:

- Se você fizer alguma coisa, você morre na mesma hora!
Helena afirmou com a cabeça, cerrou a boca e continuou chorando. 

Daniel atendeu o telefone.

-Alô! – Disse Daniel normalmente – Como? Não, não sei. Helena não estava muito bem, então nem tinha saído de casa ainda.

  Enquanto ele falava, Helena já estava se soltando, quando percebeu que ele afrouxou a faca do seu rosto e que já tinha conseguido se soltar deu-lhe um soco, o telefone voou para longe. Helena gritou socorro, lembrando do telefone que deveria estar ligado ainda. Correu para a direção de Daniel para pegar a faca. Quando se aproximou dele, Daniel ergueu a perna e acertou seu estômago, Helena caiu. Daniel pegou a faca, se levantou e foi para se jogar em cima dela, mas Helena rolou pelo chão e ele caiu no chão vazio, a faca escorregou de sua mão e Helena pegou, Daniel já estava se levantando, Helena subiu nele e o golpeou nas costas, atravessando a faca até o peito, Helena viu o sangue escorrendo e o corpo de Daniel ficando mais mole, então se desaproximou.

  Quando a polícia chegou, ela estava na cadeira de frente para o corpo de Daniel, observando-o atentamente. Ele estava morto, mas mesmo assim ela não queria perdê-lo de vista.

[...]

  Helena passou a cobrir as cicatrizes do rosto com o cabelo. As lembranças daquele dia, não ficaram gravadas somente na sua memória, mas também em seu rosto.



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Esse é o fim da minha história, espero que vocês tenham gostado.

Me diverti imaginando e bolando essa história com meus amigos. E espero que vocês tanham desfrutado.

Descobri que gosto desse estilo de escrita, quem sabe mais para frente não escrevo outra, mas nada de matança! Hahaha!

E muito obrigada por acompanhar!

Até a próxima!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Porque jornalismo?!

Porque jornalismo?

   Isso é o que eu mais escuto quando (com muito orgulho) respondo que estudo jornalismo.
 
   Resolvi fazer esse texto para contar o verdadeiro motivo de estudar jornalismo.  Respondendo á todos agora, escolhi jornalismo por causa do Leonardo DiCaprio (sim, outro ator, Leonardo DiCaprio, já citei o Jhonny Depp em outro texto e por aí vai...).

   Quando tinha meus 13 eu era vidrada pelo mundo cinematográfico, sabia as ex-profissões de todos os atores, suas idades e filmes que tinham participado, eu era uma perfeita maníaca obsessiva do cinema.

   Nessas pesquisas me apaixonei pelo Leonardo DiCaprio, tinha revista, pôsteres e mais um monte de coisa dele (tá, eu ainda tenho, está guardado em uma caixa, haha!)

   Enfim, como qualquer fã, eu queria (e ainda quero!) conhecer ele, mas eu não queria conhecer ele no meio de um monte de fã maluca gritando e chorando, eu queria ele só pra mim, então bolei mil jeitos na minha cabeça de fazer isso acontecer. De repente me veio a ideia que se eu fosse uma repórter, eu poderia entrevistar ele em uma salinha, na casa dele... Sei lá, mas independente de onde fosse, ele seria só meu!

   Tudo começou por esse motivo bobo e infantil. Queria entrevistar as celebridades de Hollywood, então comecei a pesquisar sobre a profissão e gostei.

   Sempre quis algo que me tirasse da rotina, que me fizesse viver coisas novas e além de tudo, eu adoro escrever, então uni o útil ao agradável.

  Hoje, ainda pretendo entrevistar o Leonardo DiCaprio, mas não como uma fã doida que bolou um plano apenas para conversar com ele, mas sim como uma jornalista que ama sua profissão.

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sábado, 28 de junho de 2014

Marcas! (Parte 3)

Continuação da história que inventei para um trabalho de faculdade que acabou se estendendo em 4 partes!

O reencontro   



   Em um café não muito longe do cemitério:

-Não sei se foi inconveniente da minha parte aparecer aqui. - disse Helena.
-Não, não, que isso... Só fiquei surpreso. - respondeu Daniel.
   
   Apesar de tudo Daniel sentia algo por ela, ele estremecia e ficava nervoso perto dela, mas não era de raiva, lá no fundo ele ainda era apaixonado por aquela garota. Mas depois do que aconteceu, Helena nunca mais voltou a olhar para ele e Daniel não soube como reagir ao que tinha acontecido. Por causa dos comentários e por ver o nervosismo de Helena, resolveu mudar de cidade. 

-Eu vim porquê...
  
   Era muito difícil para Helena falar, ela tinha ajuntado muita coragem para estar ali, então respirou fundo e continuou:

-Primeiramente eu vim para pedir desculpas. - disse Helena.
-Você não precisa pedir desculpas! Eu que deveria fazer isso!
   
   Daniel estava surpreso e incomodado. Afinal de contas foi ele quem errou com ela. Helena continuou:

-Mas mesmo assim, não deveria ter agido daquela forma. Depois de todos esses anos, vi suas notícias na internet, você pareceu mudado, mais maduro, afinal de contas até se casou...
   
   Helena sorriu e Daniel retribuiu, ele estava muito contente por ela estar ali. Então ela prosseguiu:

- Quando vi a notícia sobre o que tinha acontecido com a sua esposa, fiquei preocupada como você estaria, afinal, já seria a segunda tragédia que acontece com você. - expõe Helena séria.
-Obrigado por se preocupar comigo. Eu gostava muito de Kate e não sei como vai ser minha vida agora sem ela. - respondeu Daniel.
   
   Daniel se esforçou para encher seus olhos de lágrimas, precisava mostrar para Helena que realmente amava Kate.
   
   E assim começou uma nova fase na vida de Daniel. Os dois ficaram horas conversando sobre o rumo que cada um tinha tomado na vida.

   Helena tinha se tornado uma nutricionista e estava linda, continuava com um olhar meigo, mas estava diferente, seu comportamento era de uma mulher independente e decidida.


   Marcaram um jantar para uma conversa mais detalhada. 
Chegando o dia do encontro, Daniel estava ansioso. Já tinha preparado o jantar. Sentia-se como um adolescente apaixonado que faria de tudo para que dessa vez saísse tudo certo.

    Então a campainha tocou. Daniel estava de social esporte e Helena em um vestido branco todo florido. Helena entrou e cumprimentou Daniel.

-O cheiro está maravilhoso. - contou Helena
-Nem me fale, você não sabe como foi difícil. - respondeu Daniel.
-Por que? Você sempre cozinhou tão bem! - perguntou Helena curiosa.
-É, mas antes você não era uma nutricionista. - respondeu Daniel rindo.
-Ah, nada vê!! - rebateu Helena rindo de Daniel.
   
  Enquanto jantavam relembravam os velhos tempos e riam muito.

-Então, o que achou da comida? - pergunta Daniel.
-Tá ótima! Seu tempero é muito bom, tem um gosto diferente bem no finalzinho, mas não estou conseguindo distinguir o que é...- respondeu Helena pensativa
-É amor. - disse Daniel.
  
   Daniel parou. A palavra tinha simplesmente escapado. Helena corou mas deu um sorriso tímido. A noite continuou perfeita, tirando a despedida, pois Helena passou mal na hora de ir embora. Ela desmaiou e sentiu fraqueza. Daniel cuidou dela até que melhorasse, e a levou para casa. 

Renasce o assassino



   Algumas semanas depois, Gustavo foi à casa de Daniel. Ele resolveu pedir desculpas a Daniel, por ter começado o assunto no barzinho sobre o envolvimento de Kate e Tiago.
   Enquanto Daniel começava a preparar o café, Gustavo dizia que estava bêbado e que realmente não queria ter começado o assunto naquele dia, sobre Kate e Tiago já terem saído.
   Daniel disse que estava tudo bem e que nem se lembrava mais da brincadeira do amigo, mas tudo foi uma grande mentira. Daniel ainda tinha raiva de Gustavo por ter feito aquilo em público, então disfarçadamente dissolveu chumbinho na água do café.
   Então Gustavo perguntou como ele estava emocionalmente. Daniel respondeu que estava muito bem e que sentia muita falta de Kate, mas até que estava conseguindo superar o ocorrido. Gustavo muito astuto percebeu algo diferente no amigo e perguntou se ele estava saindo com alguém. Daniel balbuciou e então resolveu contar que estava saindo com sua ex, Helena.
-Cara, isso é demais! Sei que pode parecer cedo, mas você não tem culpa, pode acontecer com qualquer um.- disse Gustavo animado.
-Valeu! Realmente, eu estava achando muito errado o que eu estava fazendo.- respondeu Daniel.
-Não, mas acho incrível você e Helena conseguirem deixar as coisas para trás e lhe darem com essa situação. Sabe... - continuou Gustavo -  Eu e a Amanda...
-Sua namorada? O que tem ela? - Perguntou Daniel curioso.
-Eu trai ela. - respondeu Gustavo
   Daniel paralisou, ele estava na dúvida se deveria fazer isso com Gustavo, mas depois dessa confissão ele teve certeza. A única coisa que passava em sua mente era “traidor, tem que morrer”. 

Gustavo continuou:
-Cara, eu sei que é errado, mas não precisa fazer essa cara, eu já estou me sentindo culpado. Não consigo nem olhar para ela direito.
-Não é isso, só não esperava... - respondeu Daniel.
    Gustavo continuou muito eufórico contando a Daniel sobre seu arrependimento e sobre não conseguir contar a sua namorada. Para Daniel foi perfeito Gustavo estar tão agitado, pois não percebeu nada de diferente no gosto do café e nem que Daniel se quer provou do seu próprio café.
   Assim que Gustavo terminou de beber. Daniel lhe aconselhou a voltar para casa e se preparar para contar a Amanda o que fez. Gustavo saiu apressadamente e foi para casa.
   Algumas horas depois...
   Amanda liga para Daniel chorando, e fala que Gustavo foi encontrado em sua casa morto, ela disse que a cena foi horrível, ele estava encolhido e coberto de sangue e saia sangue por todos os orifícios dele, a casa estava suja de vômito. Ela estava desesperada e perguntou se Daniel sabia de alguma coisa.
   Daniel disse que Gustavo estava em sua casa, muito alterado falando que já tinha traído ela e estava com peso na consciência. Daniel disse que tinha aconselhado ele a contar a ela, mas que não estava entendo o que tinha acontecido. Então Amanda começou a chorar muito alto e entre seus choros disse que o médico suspeitava que ele tivesse tomado chumbinho. Ela não tinha entendido antes, então perguntou a Daniel:
-Será que ele fez isso por peso na consciência? Por causa de mim??! - gritava chorando para Daniel.
-Provavelmente. Sinto muito Amanda... - respondeu Daniel angustiado.
[...]
   Daniel começava a sentir prazer nas mortes que ele ocasionava. Certa vez, duas mulheres conversavam no elevador do prédio que ele frequentava. E uma delas sempre se gabava de trair seu namorado e ele nunca a descobrirá. Começou a vigiar a rotina daquela mulher e descobriu que todas as sextas-feiras ela sempre estava sozinha no elevador com ele.
   Inventando uma desculpa qualquer foi à sala do segurança e descobriu que a câmera daquele elevador e a do 4° andar estava quebrada, foi a deixa que ele precisava.
   Chegando a sexta-feira Daniel estava equipado. Para ajudar estava frio, o que explicava suas luvas.
   Quando a mulher entrou, aconteceu algo inesperado, ela começou a dar em cima dele. E por algum motivo aquela mulher sabia do passado de Daniel. Ela disse:
-Olá... Vai a algum lugar hoje?
-Não! - Respondeu Daniel rispidamente.
-Que tal se a gente saísse junto? - perguntou melosamente.

  Daniel ficou enojado. E respondeu:

-Claro que não! Eu já saio com uma pessoa.

   Enquanto se aproximava da boca dele, perguntou:

-E o que tem? Isso nunca te impediu antes, não é?

   Então Daniel lembrou que já tinha saído com aquela mulher no passado. Quando ela colou a mão no seu peitoral, ele ficou revoltado. Tirou do bolso um saco plástico e um pedaço de barbante, colocou em sua cabeça e começou a asfixiá-la. Enquanto fazia isso, falava para ela:
-Porque agora eu estou mudado.
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Primeiramente queria pedir desculpas, pois queria terminar na 3º parte mas não deu. O texto ficou muito grande, então dividi para não ficar tão cansativo.

Queria dizer também que é muito difícil matar alguém, da trabalho esconder um corpo, ou não deixar evidência na cena do crime (lembrei de todas as maneiras que o CSI poderia descobrir as evidências e isso me deixou com as mãos atadas, rs). 

Enfim, apesar de ser uma ficção, eu queria chegar perto da realidade, pesquisei vários remédios, sintomas, como esconder um corpo, como fazer parecer acidente, ou seja eu aprendi muita coisa e se a polícia resolver investigar meu computador, eu vou presa!!! Hahaha.